Dedicado...
Um segredo fechado
Um momento inacabado
Um desejo de liberdade
O voo de uma gaivota
Num véu azul
É nesse mar que eu me perco
Por vezes o meu desejo é não voltar
Mas como posso eu lá ficar?
E se eu compreendesse as tempestades
Que acontecem na terra e no mar
Talvez eu não tivesse medo de voar
Talvez eu me soubesse refugiar.
Se de manhã eu te visse
Entre o orvalho da neblina,
Meu porto de abrigo,
Era para ti que eu corria
És a minha doce certeza de bonança
Só em tuas mãos o sentimento,
O conforto, o carinho,
A minha segurança...
Na noite me procuro...
Em trémulas luzes, rio de estrelas,
Eu não me encontro.
Me entrego a um manto de frio.
Como te queria chamar
Como gostaria de saber que me ouvias
E a ti me unir
Em laços que so tu poderias atar.